domingo, 5 de novembro de 2017

Parajika :


Parajika :
 
E cometer pecado ou falta e por isso ser expulso desassociado da congregação, Parajika e doutrina dos monges budistas , mas vale para qualquer budista ou ate cristão
Pecados faltas Como:
Roubar
Matar
Manter conduta sexual impropria
Mentir
Se associar com quem não segue os preceitos e não quer mudar, inclui ser passivo com pecado alheio (não quer seguir os preceitos, e diferente de quem pede sabedoria e pretende seguir os preceitos)
Vender ou usar bebida alcoílica e drogas
Agir com falsidade
Ser abusivo
Ser avarento



Referencias:



O núcleo da disciplina monástica é uma lista de regras chamada Patimokkha. No Patimokkha dos bhikkhus (para os monges) há 227 regras, enquanto no Patimokkha das bhikkhunis (para as monjas) há 311 regras. As quatro primeiras regras no Patimokkha, para ambos monges e monjas, são os quatro Parajika. A palavra Parajika (no antigo idioma indiano chamado Pali) é geralmente traduzida como "fazer com que o agente seja derrotado". Em termos práticos significa que o infrator tem que deixar de vestir, ou perder, o manto. Não é necessária nenhuma cerimônia ou julgamento. A partir do momento em que a transgressão é praticada, o transgressor perde automaticamente o seu status como monge ou monja Budista. Obviamente, estas quatro regras foram consideradas pelo Buda como violações graves da ética espiritual e um obstáculo significativo no caminho para a iluminação. Esse foi considerado um comportamento tão grave por parte de um monge ou monja que a pena de perda do manto se aplica para toda a vida! Tal pessoa simplesmente não pode ser re-ordenada após um período de punição.
As quatro transgressões que implicam Parajika, a pena de perda automática do manto são:
1 . Tomar parte em relações sexuais com outro ser de qualquer sexo.
2 . Roubar algo de valor (incluindo o contrabando, fraude ou deliberadamente evitar o pagamento de algum imposto).
3. Propositadamente matar um ser humano ou encorajar alguém a cometer o suicídio (isto inclui incitar alguém a assassinar outra pessoa e também inclui convencer uma mulher a fazer um aborto).
4 . Gabar-se de ter alcançado uma grande realização espiritual, sabendo que isso não é verdade. Por exemplo, alegar ter realizado a iluminação, de ser o Buda Maitreya, ter alcançado os Jhanas, ou a capacidade de ler a mente, quando a pessoa sabe que não realizou nenhum desses estados.
Se alguém souber que um monge ou monja praticou algum desses atos, então já poderá saber que ele ou ela não mais possui o status de um monge ou monja Budista. Ele ou ela deve deixar os mantos de lado. Se tentar esconder essa transgressão e não abandonar os mantos, é dito que o karma ruim produzido é de fato extremo!
No caso dessas quatro transgressões o desconhecimento não é desculpa. Nas escrituras Budistas há uma história que exemplifica isso: [1] um monge recém-ordenado que não tinha ainda sido instruído no Vinaya foi seduzido por sua ex-mulher a ter relações sexuais. Quando ele disse aos outros monges sobre o ocorrido, os monges foram até o Buda e perguntaram o que deveria ser feito. O Buda decretou que o monge infrator tinha que deixar os mantos e que no futuro, os quatro Parajika deveriam ser explicados a todos os monges imediatamente depois da ordenação. De fato, a orientação para um monge noviço sobre essas quatro regras tornou-se parte da própria cerimônia de ordenação. Portanto, não há desculpa!



Estudos referentes complementares:
Os mandamentos básicos de Buda
https://cassianojosevieira-budismo.blogspot.com.br/2017/04/os-dez-principais-mandamentos-de-buda.html
Os mandamentos de buda e de Jesus são quase os mesmos quen segue um segue o outro e vise versa.
https://cassianojosevieira-budismo.blogspot.com.br/2017/02/os-mandamentos-basicos-de-jesus-sao.html






Site de referencia:

terça-feira, 18 de abril de 2017

A felicidade segundo o budismo:

A felicidade segundo o budismo:


A felicidade segundo o budismo e diferente dos conceitos ocidentais principalmente os provenientes da católica(católica não quer dizer a mesma coisa que cristão ou seguir jesus pois as doutrinas da católica são originariamente ate anticristo ) e dos judaicos .

Os conceitos da felicidade segundo Jesus são mais objetivos e concretos segundo a diligência na profissão na família e nos mandamentos.



Audiobook

A felicidade segundo o budismo.



Capitulo 1




Capitulo 2



Capitulo 3



segunda-feira, 17 de abril de 2017

Os dez principais mandamentos de buda

Mandamentos de Buda

Os dez principais mandamentos de buda


Os Cinco Preceitos fundamentais de buda

A mora­li­da­de é o ponto de par­ti­da de todos os bons dar­mas e o ali­cer­ce do cres­ci­men­to espi­ri­tual. Ela se ­baseia no reco­nhe­ci­men­to de que o eu não tem a primazia e que deve apren­der a res­pei­tar os direi­tos, os sen­ti­men­tos e as neces­si­da­des dos ­demais seres sencientes.
As prin­ci­pais obri­ga­ções ­morais ensi­na­das pelo Buda são os cha­ma­dos Cinco Precei­tos, que cons­ti­tuem ­regras ou prin­cí­pios para orien­tar o comportamen­to. Suas finalida­des bási­cas são:

  • evi­tar que pre­ju­di­que­mos ­outros seres;
  • aju­dar-nos a criar bom carma, ou méri­to, para nós mes­mos.

O carma nega­ti­vo é inva­ria­vel­men­te gera­do pelas más inten­ções. Sempre que, propo­si­tal ou cons­cien­te­men­te, pre­ju­di­que­mos outro ser, somos cul­pa­dos de agir com más inten­ções. O Buda ensi­nou os Cinco Preceitos para nos auxi­liar a supe­rar o hábi­to de lesar os ­demais e a nós mes­mos com as nossas más inten­ções.
Fundamento da mora­li­da­de budis­ta e ponto de par­ti­da para o ver­da­dei­ro crescimen­to do ser huma­no, os Cinco Preceitos são:

  • Não matar.
  • Não rou­bar.
  • Não men­tir.
  • Não ter má con­du­ta ­sexual.
  • Não se entorpecer com álcool ou drogas.

Para Compreender os Cinco Preceitos
Os pre­cei­tos são enun­cia­dos na forma nega­ti­va, por­que o pri­mei­ro passo para o crescimen­to moral é sem­pre dei­xar de fazer as coi­sas que prejudi­quem outros seres sencien­tes. Antes de sequer come­çar a pen­sar em como aju­dar o pró­xi­mo, é neces­sá­rio, antes, parar de pre­ju­di­cá-lo. Vamos detalhar, a ­seguir, cada um des­ses pre­cei­tos fun­da­men­tais.

Não matar
Matar inten­cio­nal­men­te um ser sen­cien­te é um modo muito grave de pre­ju­di­car alguém. Se pos­sí­vel, deve­mos evi­tar matar até mesmo camundongos, per­ni­lon­gos, formigas e outros ani­mais peque­nos. Ao res­pei­tar a menor e mais inde­fe­sa cria­tu­ra, adotamos uma ati­tu­de de res­pei­to por todos os seres. Esse tipo de res­pei­to é a base de todos os méri­tos.
Como o budis­mo é uma religião cen­traliza­da na vida huma­na e, uma vez que o Buda disse ser a vida huma­na par­ti­cu­lar­men­te pre­cio­sa, matar outro ser huma­no é a mais grave forma de matar. Matar um ser huma­no de pro­pó­si­to é ato gra­vís­si­mo, que resul­ta sem­pre em carma nega­ti­vo tam­bém muito grave.
O mau carma gera­do pelo assas­si­na­to varia de pes­soa para pes­soa, pois as circunstân­cias que levam à trans­gres­são são sem­pre dife­ren­tes. Um indí­cio da gra­vi­da­de do homi­cí­dio pode ser per­ce­bi­do quan­do se ana­li­sa o que acon­te­cecom um mongeou monja budis­ta que venha a matar um ser huma­no: essa pes­soa será expul­sa do monastério, não terá per­mis­são para con­vi­ver com outros mon­ges e mon­jas e, com toda a cer­te­za, renas­ce­rá no infer­no. Essa retri­bui­ção não pode ser abrandada, nem mesmo pelo mais sincero ato de arre­pen­di­men­to.
Matar um ani­mal ou um inse­to tam­bém con­fi­gu­ra uma vio­la­ção do primei­ro preceito, ape­sar de não ser con­si­de­ra­da uma ofensa tão grave quan­to matar um ser huma­no. As semen­tes noci­vas plan­ta­das na cons­ciên­cia quan­do a pes­soa mata ani­mais podem ser erradi­ca­das por meio de atos de sincero arre­pen­di­men­to.
A proi­bi­ção de matar figu­ra em pri­mei­ro lugar entre os Cinco Preceitos por­que é a menos sutil de todas e, por­tan­to, con­sis­te no ali­cer­ce das ­outras. Quem con­se­gue per­ce­ber que matar é erra­do pode come­çar a ver que as outras for­mas de causar dano tam­bém são erra­das.
Observar o pre­cei­to que proí­be matar é algo que traz gran­des bene­fí­cios espirituais, ensi­nan­do-nos a pra­ti­car a com­pai­xão e a pen­sar com pro­fun­di­da­de nas necessi­da­des e nos direi­tos dos ­outros seres. Na ver­da­de, todos os seres são ape­nas um. Se não con­se­guir­mos res­pei­tar os ­outros, como pode­re­mos res­pei­tar a nós mes­mos? E, sem res­pei­to pró­prio, como ser dig­nos de conhecer a nossa natu­re­za búdi­ca?
Muita gente per­gun­ta como as plan­tas devem ser con­si­de­ra­das à luz desse primeiro pre­cei­to. Sendo elas seres vivos, não seria erra­do matá-las? O Buda disse que os ani­mais e os inse­tos, por terem cons­ciên­cia ou per­cep­ção, são muito dife­ren­tes das plantas. Em última aná­li­se, todas as coi­sas deste mundo são dota­das de natu­re­za búdi­ca e devem ser res­pei­ta­das. Contudo, uma vez que os ani­mais têm cons­ciên­cia, devem ser trata­dos com espe­cial res­pei­to, pois, como nós, eles tam­bém estão em meio à jor­na­da que só se conclui com o des­per­tar com­ple­to.
Os budis­tas chi­ne­ses geral­men­te dão maior ênfa­se ao vege­ta­ria­nis­mo do que os de outras tra­di­ções. O pra­ti­can­te que adota a dieta vege­ta­ria­na se desas­so­cia total­men­te do ciclo de criar e matar ani­mais. O Sutra do Grande Nirvana diz: “Aqueles que comem carne per­tur­bam o desen­vol­vi­men­to da grande com­pai­xão. Onde quer que andem, parem, se sen­tem ou se dei­tem, o chei­ro da carne que come­ram pode ser sen­ti­do por ­outros seres sen­cien­tes, os quais, con­se­quen­te­men­te, se ame­dron­tam”.

Pessoas que gos­tam de matar cau­sam repul­sa em ­outros seres vivos, ao passo que aque­las que não gos­tam de matar ­atraem para si os ­outros seres vivos.
Tratado sobre a Perfeição da Grande Sabedoria

Não rou­bar
Não pre­ju­di­car os ­outros de nenhu­ma forma é o fun­da­men­to de todos os Cinco Preceitos. Quem rouba lesa, por­que viola o direi­to de pro­prie­da­de e a con­fian­ça na integrida­de do mundo ao redor. Define-se “rou­bar” como o ato de se apro­priar de qualquer coisa que não seja sua. O dano pode ser gera­do por meio de frau­de ou enga­no, pela remo­ção físi­ca de um obje­to per­ten­cen­te a outra pes­soa, pela esca­mo­tea­ção das leis – seja como for, toda forma de apropria­ção con­fi­gu­ra roubo.
Também é roubo tomar empres­ta­do e não devol­ver, ou devol­ver o obje­to avaria­do. Não entre­gar algo que foi con­fia­do aos seus cui­da­dos como por­ta­dor, também é um tipo de roubo. Exemplos disso ­variam do ato mes­qui­nho de não entre­gar um obje­to de pouco valor até o ato grave de apro­pria­ção da heran­ça que ­alguém lhe con­fiou para que pas­sas­se aos herdeiros de direi­to.
O códi­go budis­ta de con­du­ta moral con­si­de­ra o roubo uma trans­gres­são tão mais séria quan­to maior o valor do obje­to toma­do. Caso o obje­to seja de valor irri­só­rio, seu roubo é con­si­de­ra­do ape­nas um com­por­ta­men­to “impu­ro”. Sementes cár­mi­cas são plantadas mesmo pelos meno­res rou­bos, mas o compor­ta­men­to impu­ro não é tão sério como o roubo propriamente dito. Roubos meno­res, cate­go­ri­za­dos como ações impu­ras, seriam, por exem­plo, não devol­ver uma cane­ta esfe­ro­grá­fi­ca, pegar um enve­lo­pe sem pedir ou utilizar algu­ma coisa sem per­mis­são do dono.
O pre­cei­to de não rou­bar é um dos mais difí­ceis de serem segui­dos, porque todos são ten­ta­dos a pegar ou man­ter coi­sas que não lhes per­ten­cem. Ficar com o livro de um amigo, levar a toa­lha do hotel, car­re­gar para casa mate­rial do escri­tó­rio, uti­li­zar o tele­fo­ne comer­cial ina­de­qua­da­men­te e assim por dian­te, quei­ra­mos ou não admi­ti-lo, são, também, roubo.
O sábio nunca se afer­ra a nada; por­tan­to, nada se afer­ra a ele. As pessoas ­comuns afer­ram-se a tudo; logo, ficam apri­sio­na­das às suas ilu­sões pelo carma e pela cobi­ça.
De acor­do com o Sutra Avatamsaka (Sutra da Guirlanda de Flores), roubos graves levam ao renas­ci­men­to em um dos três pla­nos infe­rio­res da exis­tên­cia. Além disso, assim que o renascimento for como ser huma­no, este se dará em con­di­ções de pobre­za e atormentado pelas necessida­des materiais.

O Buda disse: “Ananda, como igno­ram a ver­da­de, os seres sen­cien­tes aferram-se aos seus dese­jos e ocul­tam sua sabe­do­ria sob o véu de suas ­ideias pre­con­ce­bi­das”.
Sutra do Grande Nirvana

Não men­tir
A defi­ni­ção mais sim­ples de men­tir é não dizer a ver­da­de. A men­ti­ra pode ser também qual­quer tipo de enga­na­ção, dupli­ci­da­de, fal­si­da­de, dis­tor­ção ou infor­ma­ção errônea. Trata-se de ofen­sa muito grave, por­que viola a confiança das pes­soas e as leva a duvi­dar de suas próprias intui­ções. Os princi­pais tipos de men­ti­ra são dois:

  • men­ti­ra por omis­são;
  • men­ti­ra intencional.

A men­ti­ra intencional é aque­la ine­quí­vo­ca, pra­ti­ca­da com o propósi­to de enga­nar alguém. A mentira por omissão é a sone­ga­ção de informações com o intuito de enganar alguém. Os dois tipos são muito gra­ves e ambos geram sério carma nega­ti­vo.
As men­ti­ras podem ser clas­si­fi­ca­das em três cate­go­rias:

  • gran­des men­ti­ras;
  • men­ti­ras menos gra­ves;
  • men­ti­ras de con­ve­niên­cia.

Considera-se que a pior men­ti­ra é ­alguém se dizer ilu­mi­na­do quan­do não o é, ou ale­gar ter pode­res para­nor­mais que não tem. Se esse tipo de menti­ra for con­ta­do por um monge ou uma monja, a ofen­sa é ainda mais grave.
Mentiras menos graves são todas as ­outras. Por exem­plo, ­alguém dizer ter visto algo que não viu, ou que não viu algo que viu, ou dizer ser falso o que é ver­da­dei­ro ou ser ver­da­dei­ro o que é falso.
Um exem­plo de men­ti­ra de con­ve­niên­cia seria não reve­lar a um doen­te ter­mi­nal a gra­vi­da­de de seu esta­do. Ou ame­ni­zar uma ver­da­de para evi­tar que uma crian­ça sofra um trau­ma psi­co­ló­gi­co. Na men­ti­ra de con­ve­niên­cia, impor­ta levar em conta a inten­ção que nos ins­pi­ra e a ava­lia­ção que faze­mos dessa inten­ção. Se tiver­mos cer­te­za de que causaremos mais bem do que mal com a men­ti­ra, não esta­re­mos vio­lan­do o pre­cei­to.

Aquele que mente ilude – pri­mei­ra­men­te a si pró­prio e ­depois aos ­outros. Trata a ver­da­de como se fosse falsa e o falso como ver­da­dei­ro. Confundindo total­men­te o ver­da­dei­ro e o falso, não con­se­gue aprender o que é bené­fi­co. Ele é como um reci­pien­te tam­pa­do no qual água limpa não pode ser des­pe­ja­da.
Tratado sobre a Perfeição da Grande Sabedoria

Não ter má con­du­ta ­sexual
Entende-se por não ter má con­du­ta ­sexual a prá­ti­ca ­sexual que viole as leis e costu­mes da socie­da­de. Paralelamente, o inces­to e qual­quer outra condu­ta ­sexual que lese ou viole os direi­tos de outra pes­soa são tam­bém consi­de­ra­dos má con­du­ta sexual.
Alguns exem­plos de con­du­ta abu­si­va, mesmo para pes­soas legal­men­te casa­das: ter rela­ções ­sexuais na hora erra­da, no local erra­do, em exces­so ou ter rela­ções insen­sa­tas.
Na hora erra­da sig­ni­fi­ca no fim de uma gra­vi­dez nor­mal, em momen­tos de reti­ro ou ocasiões em que este­ja­mos doen­tes. Locais erra­dos para relações sexuais são tem­plos, luga­res públi­cos ou à vista de ­outros. Ter rela­ções sexuais em exces­so sig­ni­fi­ca devo­tar-se tanto ao sexo que a pró­pria vita­li­da­de se esgo­ta. Sexo insen­sa­to equi­va­le a mas­tur­bar-se em exces­so, ven­der o corpo por dinhei­ro ou em troca de favo­res, ado­tar con­du­tas sexuais que desper­tem emoções desar­ra­zoa­das (ou seja, emo­ções que bro­tem da cobi­ça, da raiva ou da ignorância).

Não abu­sar de dro­gas ou bebi­das alcoólicas
Uma tra­du­ção mais lite­ral deste pre­cei­to seria: “Prometo abs­ter-me do entorpecimen­to e da impru­dên­cia resul­tan­tes da uti­li­za­ção de dro­gas ou da inges­tão de bebidas alcoó­li­cas”. Em pou­cas pala­vras, o pre­cei­to diz: não se entor­pe­ça. O pro­pó­si­to dele é evi­tar que faça­mos ou diga­mos coi­sas estú­pi­das enquan­to nos­sos sen­ti­dos estiverem alte­ra­dos sob o efei­to de dro­gas ou bebidas alcoó­li­cas.
Os qua­tro pri­mei­ros pre­cei­tos são em si vio­la­ções ­morais lesi­vas, prejudiciais aos outros por natu­re­za. Já o consumo de dro­gas ou de bebi­das alcoó­li­cas não seria algo intrin­se­ca­men­te malé­fi­co, uma vez que é um ato que pre­ju­di­ca mais diretamente o próprio usuário. Entretanto, o Buda adver­te que o con­su­mo des­sas subs­tân­cias alte­ra a consciência, tendo como resultado ­sérios lap­sos de dis­cer­ni­men­to e a con­se­quen­te violação dos outros pre­cei­tos.
O Shastra Abhidharma-mahavibhasha conta uma his­tó­ria que ilus­tra como o con­su­mo de ­álcool pode levar à vio­la­ção de todos os ­outros pre­cei­tos. Refere-se a um budis­ta que se embe­be­dou e deci­diu rou­bar uma gali­nha de sua vizi­nha. Roubou, matou e comeu a ave. Quando a vizi­nha per­gun­tou se ele tinha visto a gali­nha, res­pon­deu que não. A par­tir daí, o sujei­to con­ti­nuou a devo­tar-se à pró­pria ruína, lan­çan­do olha­res las­ci­vos à vizi­nha e uti­li­zan­do com ela lin­gua­gem sexual­men­te pro­vo­ca­ti­va. A ­cadeia de even­tos que o levou a que­brar todos os Cinco Preceitos come­çou com o pri­mei­ro drin­que. Se não tives­se bebi­do, jamais teria plan­ta­do tan­tas semen­tes cár­mi­cas nega­ti­vas. Tenho cer­te­za de que todo mundo conhe­ce exem­plos pio­res do que esse no mundo atual.
Ao con­si­de­rar as con­se­quên­cias da vio­la­ção do prin­cí­pio rela­ti­vo a drogas e álcool, deve­mos levar em conta que o budis­mo é uma reli­gião de mora­li­da­de, autocontrole e sabedo­ria. Qualquer coisa que anu­vie a mente ou entor­pe­ça a razão inevita­vel­men­te diminui tanto nossa sabe­do­ria quan­to nosso auto­con­tro­le.

Quem qui­ser atra­ves­sar o gran­de ocea­no do nas­ci­men­to e morte deve obser­var os Cinco Preceitos de todo o cora­ção e com a mente por intei­ro.
Sutra Upasaka-shila (Sutra sobre os Preceitos de Upasaka)

­
A Importância da Moralidade
Quem não dá muita impor­tân­cia à mora­li­da­de geral­men­te acha que a obser­vân­cia de um códi­go de con­du­ta moral res­trin­ge a liber­da­de. Nada poderia estar mais longe da ver­da­de. A mora­li­da­de não cer­ceia nossa liberdade – liber­ta-nos da ilu­são.
As cor­ren­tes cár­mi­cas que nos apri­sio­nam à ilu­são só podem ser destruí­das por meio de uma vida moral. Em vez de ver a mora­li­da­de como um fardo desa­gra­dá­vel, devería­mos con­si­de­rá-la uma opor­tu­ni­da­de para uma vida mais subli­me. É ape­nas pela mora­li­da­de que nos dife­ren­cia­mos dos seres dos pla­nos de exis­tên­cia infe­rio­res.
Assim como a sere­ni­da­de e a com­pos­tu­ra são essen­ciais à medi­ta­ção, a moralidade é essen­cial ao cres­ci­men­to do ser huma­no. O obje­ti­vo dos Cinco Preceitos não é opri­mir, eles sim­ples­men­te cons­ti­tuem uma das três ins­tru­ções bási­cas pro­fe­ri­das pelo Buda sobre a evo­lu­ção rumo a uma cons­ciên­cia mais ele­va­da, que são:

  • mora­li­da­de;
  • medi­ta­ção;
  • sabe­do­ria.

Em ter­mos ­gerais, a medi­ta­ção ­baseia-se na mora­li­da­de, enquan­to a sabe­do­ria tem por fun­da­men­to a medi­ta­ção. A mora­li­da­de é o ali­cer­ce necessá­rio para a medi­ta­ção e para a sabe­do­ria.
De acor­do com o Buda, se seguir­mos os Cinco Preceitos, tere­mos uma melho­ra em nossa vida pre­sen­te e nas futu­ras, posto que esta­re­mos plan­tan­do as semen­tes de nosso futu­ro. Naturalmente, o êxito na obser­vân­cia dos Cinco Preceitos não é conquistado da noite para o dia. Leva tempo para a mente iludi­da se abrir total­men­te às gran­dio­sas e liberta­do­ras expan­sões de sabedoria que se des­cor­ti­nam quan­do a mente come­ça­ a compreender os níveis mais ele­va­dos.
Raras são as pes­soas que con­se­guem ­seguir todos os Cinco Precei­tos desde o momen­to em que tomam con­ta­to com eles pela pri­mei­ra vez. Por isso, o Buda recomendou que, no come­ço, os prin­cí­pios sejam obser­va­dos de forma gra­dual. Primeiro, seguin­do o prin­cí­pio de não matar; em segui­da, passa-se a cada um dos ­outros três, terminan­do com o prin­cí­pio rela­ti­vo a não abusar de dro­gas e ­álcool.
A esse res­pei­to, o Tratado sobre a Perfeição da Grande Sabedoria diz: “Existem Cinco Preceitos. No pro­ces­so de apren­dê-los, deve-se ini­ciar com o prin­cí­pio de não matar e seguir daí até apren­der a ­seguir o prin­cí­pio sobre não con­su­mir bebi­das inebriantes. Quando um pre­cei­to é obser­va­do, diz-se que o pri­mei­ro passo foi dado. Quando dois ou três são obser­va­dos, diz-se que alguns pas­sos foram dados. Quando quatro prin­cí­pios já podem ser observados, diz-se que a maio­ria dos pas­sos já foi dada. Quando todos os Cinco Princípios são segui­dos, diz-se que os pre­cei­tos foram cum­pri­dos. Nesse pro­ces­so, devem-se conside­rar as incli­na­ções pes­soais para deci­dir a sequência em que se vão aprender os precei­tos”.
Sendo a mora­li­da­de, a medi­ta­ção e a sabe­do­ria as três cate­go­riasem que o Budadivi­diu seus ensi­na­men­tos, são tam­bém três as clas­ses de transgres­sões con­tra os preceitos:

  • trans­gres­sões do corpo;
  • trans­gres­sões da fala;
  • trans­gres­sões da mente.

Os pre­cei­tos de não matar, não rou­bar e não ter má con­du­ta ­sexual dizem res­pei­to às ativida­des do corpo, ao passo que o de não men­tir se associa à fala. Todos os pre­cei­tos têm a ver com a mente, é claro, pois todas as ações e inten­ções nas­cem na mente.
Corpo, fala e mente não guar­dam cor­res­pon­dên­cia exata com moralidade, meditação e sabe­do­ria, ape­sar de esta­rem envol­vi­dos com as mes­mas áreas. Com a morali­da­de, aprende­mos a con­tro­lar os atos do corpo. Com a medi­ta­ção, apren­de­mos a con­tro­lar a lingua­gem e a elaboração de conceitos. Com a sabe­do­ria comum, apren­de­mos a uti­li­zar a mente para aju­dar o pró­xi­mo e, simul­ta­nea­men­te, a nós mes­mos. No Sutra do Grande Nirvana, o Buda diz: “Ananda, esses pre­cei­tos morais devem pas­sar a ser seu maior mestre. Observando-os e fun­da­men­tan­do neles a sua prá­ti­ca, você con­quis­ta­rá o samádi pro­fun­do e a sabe­do­ria que trans­cen­de a tudo neste mundo”.
De acor­do com o Sutra Sandhi-nirmochana (Sutra Elucidativo da Profundidade do Irrevelado), levar uma vida moral, seguin­do os Cinco Preceitos, con­fe­re-nos dez bên­çãos. O sutra diz que, em últi­ma ins­tân­cia, a moralida­de nos leva a con­quis­tar o esta­do de onis­ciên­cia; a ­ganhar a capacidade de aprender como um Buda apren­de; a nunca prejudicar os ­sábios; a manter os nos­sos votos; a ter paz; a con­quis­tar o não apego à vida e à morte; a desejar o nir­va­na; a ter uma mente imaculada; a che­gar ao mais eleva­do samádi, ou con­cen­tra­ção; a ter fé firme e reso­lu­ta.
O Buda sem­pre pedia que seus mon­ges se mantives­sem cal­mos e se mostras­sem calmos. A mora­li­da­de pode ser con­ce­bi­da como um tipo de serenida­de que é muito confor­tá­vel para aque­le que a pra­ti­ca. Vivendo de acordo com os Cinco Preceitos, começa­mos a nos sintoni­zar não só com os ensi­na­men­tos do Buda, mas tam­bém com a pura mente do Buda inte­rior. A tran­qui­li­da­de fun­da­da na ins­pi­ra­ção que emana da mente búdi­ca ­jamais pode ser aba­la­da e sem­pre se mos­tra­rá cor­re­ta.

Aquele que obser­va os Cinco Preceitos é sem­pre superior até mesmo que o mais rico e pode­roso que os vio­la.
A fra­grân­cia das flo­res e da doce madei­ra ao longe não pode ser sen­ti­da, mas a doce fra­grân­cia da mora­li­da­de em todas as dez dire­ções será sen­ti­da.
Aquele que obser­va os Cinco Preceitos está sempre ale­gre e satis­fei­to e sua boa repu­ta­ção à distância será conhe­ci­da; seres celes­tiais amor e res­pei­to por ele sentirão e sua vida neste mundo será com doce êxta­se preenchida.



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Os dez preceitos ou mandamentos do Budismo
Monja Isshin

Buda disse aos seus discípulos, "Existem dez preceitos Prjtimoksa (maiores) de Bodhisattva. Se alguém recebe os preceitos mas não os recita, não é um Bodhisattva nem uma semente do estado Buda. Também eu recito estes preceitos. Todos os Bodhisattvas os estudaram no passado, os estudarão no futuro e os estudam agora. Seguidamente explicarei as características principais dos preceitos de Bodhisattva. Deveis estudá-los e observá-los de todo o coração."

1. Primeiro Preceito Maior: Não Matar

Um discípulo de Buda não deve matar, encorajar outros a matar, matar por expedientes, louvar o ato de matar, rejubilar-se ao presenciar o ato de matar ou matar mediante encantamentos ou mantras desviantes. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de matar e não deve matar intencionalmente qualquer criatura viva.

Enquanto discípulo de Buda, deve desenvolver uma mente compassiva e filial, procurando sempre meios hábeis para salvar e proteger todos os seres. Se, pelo contrário, falha em se restringir, tirando prazer cruel em matar, comete uma ofensa Parajika (maior).

2. Segundo Preceito Maior: Não Roubar


Um discípulo de Buda não deve roubar, encorajar outros a roubar, roubar por expedientes, roubar mediante encantamentos ou mantras desviantes. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de roubar. Nenhum valor ou bem, mesmo pertencente a fantasmas, espíritos ou ladrões, seja ele pequeno como uma agulha ou uma erva, pode ser roubado.

Enquanto discípulo de Buda, deve desenvolver uma mente misericordiosa, compassiva e filial - ajudando sempre as pessoas a obterem méritos e virtudes e a alcançarem felicidade. Se, pelo contrário, ele rouba o que pertence a outros, comete uma ofensa Parajika.

3. Terceiro Preceito Maior: Não Manter Condutas Sexuais Impróprias

Um discípulo de Buda não deve envolver-se em atos licenciosos ou encorajar outros a fazê-lo. [Enquanto Monge] não deve ter relações sexuais com nenhuma fêmea - seja ela humana, animal, divindade ou espírito - nem criar as causas, condições, métodos ou karma dessa má conduta. Além disso, não deve envolver-se em conduta sexual imprópria com ninguém.

Um discípulo de Buda deve ter uma mente filial, salvando os seres e instruindo-os no Dharma da pureza e castidade. Se, em vez disso, é desprovido de compaixão e encoraja outros a se envolverem em condutas sexuais impróprias, ou envolve-se promiscuamente com alguém, incluindo animais ou mesmo a sua mãe, filha, irmã ou outros parentes próximos, comete uma ofensa Parajika.

4. Quarto Preceito Maior: Não Mentir Nem Falar com Falsidade

Um discípulo de Buda não deve usar palavras ou expressões falsas, nem encorajar outros a mentir ou mentir mediante expedientes. Não deve envolver-se nas causas, condições, métodos ou karma de mentir, dizendo ter visto o que não viu ou vice-versa, ou mentindo implicitamente mediante meios físicos ou mentais. Como discípulo de Buda deve manter sempre a Fala Correta e o Ponto de Vista Correto e levar os outros a mantê-los também. Se, em vez disso, conduz os outros a um discurso errôneo, a pontos de vista errôneos ou mau karma comete uma ofensa Parajika.

5. Quinto Preceito Maior - Não Vender Bebidas Alcoólicas


Um discípulo de Buda não deve negociar bebidas alcoólicas ou encorajar os outros a fazê-lo. Ele não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de vender qualquer substância tóxica, porque os tóxicos são a fonte de todos os tipos de ofensas.

Enquanto discípulo de Buda, deve ajudar todos os seres a alcançar sabedoria clara - se em vez disso os induz a um pensamento perturbado e turvo, comete uma ofensa Parajika.

6. Sexto Preceito Maior: Não Veicular as Faltas da Assembléia

Um discípulo de Buda não deve veicular as faltas ou infrações de Bodhisattvas ordenados ou leigos, nem de monges e monjas comuns, nem encorajar outros a fazê-lo. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de discutir as faltas da assembléia.

Enquanto discípulo de Buda, sempre que ouça pessoas malévolas, não-Budistas ou seguidoras dos Dois Veículos falarem de práticas contrárias aos preceitos no seio da comunidade Budista, deve instruí-los com mente compassiva e levá-los a desenvolver uma fé sadia no Mahayana. Se, em vez disso, discute as faltas e más ações que ocorram no seio da assembléia, comete uma ofensa Parajika.

7. Sétimo Preceito Maior: Não Se Louvar Depreciando os Outros

Um discípulo de Buda não deve louvar-se e falar mal dos outros ou encorajar outros a fazê-lo. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de se louvar a si mesmo e depreciar os outros.

Enquanto discípulo de Buda deve estar disposto a se sacrificar por todos os seres e a suportar humilhações e calúnias - aceitando censuras e deixando que os outros seres recebam toda a glória.

Se, em vez disso, exibe as suas virtudes e encobre os aspectos positivos dos outros, fazendo desse modo com que sofram calúnias, comete uma ofensa Parajika.

8. Oitavo Preceito Maior: Não ser Avarento Nem Abusivo

Um discípulo de Buda não deve ser avarento nem encorajar outros a sê-lo. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma da avareza. Enquanto Bodhisattva, sempre que uma pessoa necessitada pede ajuda, deve dar-lhe o que quer que ela precise. Se, em vez disso, com raiva e ressentimento, lhe nega toda a assistência - recusando-se a ajudar ainda que com apenas um centavo, uma agulha ou uma erva, mesmo que com uma sentença ou verso ou uma letra do Dharma, mas em vez disso, censura e insulta essa pessoa - comete uma ofensa Parajika.

9. Nono Preceito Maior: Não Alimentar Raiva e Ressentimento

Um discípulo de Buda não deve acolher o sentimento de raiva ou encorajar outros a se enfurecer. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma da raiva.

Enquanto discípulo de Buda, deve ser compassivo e filial, ajudando todos os seres a desenvolverem boas raízes de não-confrontação. Se, em vez disso, insulta e desrespeita os seres, mesmo seres de transformação [tais como divindades ou espíritos] com palavras rudes, agredindo-os com o punho ou com o pé, com uma faca ou com um pau - ou guarda rancor mesmo depois de a vítima confessar os seus erros e pedir perdão com uma voz doce e conciliatória - o discípulo comete uma ofensa Parajika.

10. Décimo Preceito Maior: Não Caluniar as Três Jóias

Um discípulo de Buda não deve falar mal dos Três Tesouros ou encorajar outros a fazê-lo. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma da calúnia. Se um discípulo ouve ainda que uma só palavra de calúnia contra Buda, proferida por não-Budistas ou seres malévolos, experimenta uma dor semelhante à de trezentas setas a trespassarem o seu coração. Como pode então ser possível ele mesmo caluniar as Três Jóias?

Assim, se um discípulo é desprovido de fé e de sentimentos filiais e ajuda pessoas malévolas ou com noções aberrantes a caluniar os Três Tesouros, comete uma ofensa Parajika.


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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Os mandamentos básicos de Jesus são quase os mesmos de Buda.





Estudo sobre os mandamentos
Os mandamentos básicos de Jesus são quase os mesmos de Buda.
Então quem diz seguir e ser convertido em Jesus Também segue Buda e vice-versa.




Os mandamentos básicos de Buda


1. Primeiro Preceito Maior: Não Matar
2. Segundo Preceito Maior: Não Roubar
3. Terceiro Preceito Maior: Não Manter Condutas Sexuais Impróprias
4. Quarto Preceito Maior: Não Mentir Nem Falar com Falsidade
5. Quinto Preceito Maior - Não Vender Bebidas Alcoólicas
6. Sexto Preceito Maior: Não Veicular as Faltas da Assembléia

Um discípulo de Buda não deve veicular as faltas ou infrações de Bodhisattvas ordenados ou leigos, nem de monges e monjas comuns, nem encorajar outros a fazê-lo. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de discutir as faltas da assembléia.

Enquanto discípulo de Buda, sempre que ouça pessoas malévolas, não-Budistas ou seguidoras dos Dois Veículos falarem de práticas contrárias aos preceitos no seio da comunidade Budista, deve instruí-los com mente compassiva e levá-los a desenvolver uma fé sadia no Mahayana. Se, em vez disso, discute as faltas e más ações que ocorram no seio da assembléia, comete uma ofensa Parajika.


7. Sétimo Preceito Maior: Não Se Louvar Depreciando os Outros

8. Oitavo Preceito Maior: Não ser Avarento Nem Abusivo
9. Nono Preceito Maior: Não Alimentar Raiva e Ressentimento
10. Décimo Preceito Maior: Não Caluniar as Três Jóias

Um discípulo de Buda não deve falar mal dos Três Tesouros ou encorajar outros a fazê-lo. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma da calúnia. Se um discípulo ouve ainda que uma só palavra de calúnia contra Buda, proferida por não-Budistas ou seres malévolos, experimenta uma dor semelhante à de trezentas setas a trespassarem o seu coração. Como pode então ser possível ele mesmo caluniar as Três Jóias?

Assim, se um discípulo é desprovido de fé e de sentimentos filiais e ajuda pessoas malévolas ou com noções aberrantes a caluniar os Três Tesouros, comete uma ofensa Parajika.

Joia tríplice
http://www.templozulai.org.br/joia-triplice.html





Sites de referencia:



http://www2.sidneyrezende.com/noticia/25277+os+dez+preceitos+ou+mandamentos+do+budismo






Os mandamentos para seguir Jesus






A) entender que as referencias sobre Jesus estão apenas no novo testamento de Mateus a Apocalipse.
E sem entender e seguir esses preceito não se segue Jesus na pratica.
Referencia :
»II CORINTIOS [3]
·SUPERIORIDADE DA NOVA ALIANÇA SOBRE A ANTIGA
13 E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório.
14 Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido;
15 E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles.
16 Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará.
17 Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.









B) os dez mandamentos básicos paras seguir Jesus Cristo:
»MATEUS 19
·O JOVEM RICO
16 E eis que, aproximando-se dele um jovem, disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei para conseguir a vida eterna?
17 E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos.
18 Disse-lhe ele: Quais? E Jesus disse: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho;
19 Honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo.
20 Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade; que me falta ainda?
21 Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me.
22 E o jovem, ouvindo esta palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades.
»MARCOS 10
·O DIVÓRCIO
1 E, LEVANTANDO-SE dali, foi para os termos da Judéia, além do Jordão, e a multidão se reuniu em torno dele; e tornou a ensiná-los, como tinha por costume.
2 E, aproximando-se dele os fariseus, perguntaram-lhe, tentando-o: É lícito ao homem repudiar sua mulher?
3 Mas ele, respondendo, disse-lhes: Que vos mandou Moisés?
4 E eles disseram: Moisés permitiu escrever carta de divórcio e repudiar.
5 E Jesus, respondendo, disse-lhes: Pela dureza dos vossos corações vos deixou ele escrito esse mandamento;
6 Porém, desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea.
7 Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher,
8 E serão os dois uma só carne; e assim já não serão dois, mas uma só carne.
9 Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.
10 E em casa tornaram os discípulos a interrogá-lo acerca disto mesmo.
11 E ele lhes disse: Qualquer que deixar a sua mulher e casar com outra, adultera contra ela.
12 E, se a mulher deixar a seu marido, e casar com outro, adultera.
·AS CRIANCINHAS
13 E traziam-lhe meninos para que lhes tocasse, mas os discípulos repreendiam aos que lhos traziam.
14 Jesus, porém, vendo isto, indignou-se, e disse-lhes: Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus.
15 Em verdade vos digo que qualquer que não receber o reino de Deus como menino, de maneira nenhuma entrará nele.
16 E, tomando-os nos seus braços, e impondo-lhes as mãos, os abençoou.
·O JOVEM RICO
17 E, pondo-se a caminho, correu para ele um homem, o qual se ajoelhou diante dele, e lhe perguntou: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
18 E Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom senão um, que é Deus.
19 Tu sabes os mandamentos: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não dirás falso testemunho; não defraudarás alguém; honra a teu pai e a tua mãe.
20 Ele, porém, respondendo, lhe disse: Mestre, tudo isso guardei desde a minha mocidade.
21 E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, toma a cruz, e segue-me.
22 Mas ele, pesaroso desta palavra, retirou-se triste; porque possuía muitas propriedades.
23 Então Jesus, olhando em redor, disse aos seus discípulos: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!
24 E os discípulos se admiraram destas suas palavras; mas Jesus, tornando a falar, disse-lhes: Filhos, quão difícil é, para os que confiam nas riquezas, entrar no reino de Deus!
25 É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus.
26 E eles se admiravam ainda mais, dizendo entre si: Quem poderá, pois, salvar-se?
27 Jesus, porém, olhando para eles, disse: Para os homens é impossível, mas não para Deus, porque para Deus todas as coisas são possíveis.
28 E Pedro começou a dizer-lhe: Eis que nós tudo deixamos, e te seguimos.
29 E Jesus, respondendo, disse: Em verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou campos, por amor de mim e do evangelho,
30 Que não receba cem vezes tanto, já neste tempo, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos, com perseguições; e no século futuro a vida eterna.
31 Porém muitos primeiros serão derradeiros, e muitos derradeiros serão primeiros.









c)A salvação , a obra de Deus e os dons de Deus são de Graça:
Não se pede nem dinheiro algum oferecendo a salvação ,não se da dinheiro algum esperando a salvação
»MATEUS 10
·MISSÃO DOS DOZE APÓSTOLOS
1 E, CHAMANDO os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem, e para curarem toda a enfermidade e todo o mal.
2 Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão;
3 Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu, apelidado Tadeu;
4 Simão o Zelote, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu.
5 Jesus enviou estes doze, e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelo caminho dos gentios, nem entrareis em cidade de samaritanos;
6 Mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel;
7 E, indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus.
8 Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai.
9 Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos,
10 Nem alforjes para o caminho, nem duas túnicas, nem alparcas, nem bordão; porque digno é o operário do seu alimento.









»ATOS 8
18 E Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, lhes ofereceu dinheiro,
19 Dizendo: Dai-me também a mim esse poder, para que aquele sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo.
20 Mas disse-lhe Pedro: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro.
21 Tu não tens parte nem sorte nesta palavra, porque o teu coração não é reto diante de Deus.









»I CORÍNTIOS 9
15 Mas eu de nenhuma destas coisas usei, e não escrevi isto para que assim se faça comigo; porque melhor me fora morrer, do que alguém fazer vã esta minha glória.
16 Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!
17 E por isso, se o faço de boa mente, terei prêmio; mas, se de má vontade, apenas uma dispensação me é confiada.
18 Logo, que prêmio tenho? Que, evangelizando, proponha de graça o evangelho de Cristo para não abusar do meu poder no evangelho.
19 Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos para ganhar ainda mais.






Entender que Jesus Aboliu a lei do dizimo
Estudo sobre o dizimo


»MATEUS 23
22 E, o que jurar pelo céu, jura pelo trono de Deus e por aquele que está assentado nele.
23 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.
24 Condutores cegos! que coais um mosquito e engolis um camelo.
25 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de iniqüidade.
26 Fariseu cego! limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo.
27 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia.


A dizimo a lei do dizimo :
o dizimo ou seja a decima parte do que se ganhava que era uma lei,uma lei do antigo testamento !
no antigo testamento e falado em dizimo pela ultima vez em Malaquias 4.

Muitos não sabem ou não prestam atenção a este fato e que o próprio Jesus Cristo aboliu o antigo testamento e também a lei do dizimo bem especificamente também:
»2 CORRINTIOS 3-14 »HEBREUS 7 ; 9 a 22.

Entender a maneira de Jesus Cristo a respeito do Dizimo e a mesma coisa que entender a respeito do sacerdócio de Cristo.
Muitos que ainda seguem esta tradição muitas vezes não percebem que estão seguindo tradições do antigo testamento que foram ate por Jesus Cristo abolidas,
por suas fraquezas e inutilidades .contentando assim apenas a tradições de homens e de homens corruptos que mesmo sabendo disso veem na cobrança ate estorcida de dízimos
muitas vezes com pessoas humildes e sem entendimento das escrituras ,como fonte de renda e riquezas não se preocupando com trabalho, profissão ou a nescidade do aprendizado e preparo, conhecimento profissional. O pior de tudo não se preocupando realmente com a salvação,a penas com o material,o tereno a sobrevivência muitas vezes.

E DE FATO O HOMEN DE DEUS PREPARADO,ILUMINADO QUE E FIEL E NÃO COBRA NEMPEGA NEM EXIGE DIZIMO,O HOMEN DE DEUS PREPARADO PRA HOBRA E QUE FAZ A HOBRA SEGUNDO JESUS CRISTO TAMBEM DEVE COMO OBRIGAÇÃO DE PASTOR PELO MENOS ENTEDER ISSO QUE E BASICO DO EANGELHO DE JESUS CRISTO E NÃO FAZR A OBRA PELO DIZIMO OU DINHEIROS E REGALIAS QUE PODERIA TER DE OUTRA FORMA.
A questão mais importante oque tem o Dizimo com a salvação?
Alguém tem divida que por acaso se precisa pagar dízimos para ser salvo?
A salvação vem pela sabedoria nas escrituras e fê em Jesus Cristo. Desta forma se deve agradar a Cristo assim a Deus e não a o desejo e nescidade materiais de homens que já esperam com isso a subsistência deforma inclusive desonesta como comerciantes de Cristo,enganadores,falsos mestres.

»JOÃO 5
38 E a sua palavra não permanece em vós, porque naquele que ele enviou não credes vós.
39 Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;
40 E não quereis vir a mim para terdes vida.
41 Eu não recebo glória dos homens;
42 Mas bem vos conheço, que não tendes em vós o amor de Deus.

»II TIMÓTEO 3
·OS ÚLTIMOS DIAS
13 Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados.
14 Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido,
15 E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
16 Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;
17 Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.



Oque tem o sacerdócio de Cristo com o dizimo?
A a diferença do sacerdócio de Cristo com o sacerdócio levítico do antigo testamento?
A diferença e que no sacerdócio de Cristo não existe o dizimo nem a coleta de dízimos nem a lei do dizimo.

JESUS CRISTO MUDOU A MANEIRA DOSACERDOCIO então TAMBEM A LEI ,A LEI DO DIZIMO
»HEBREUS 7
12 Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei.
18 Porque o precedente mandamento é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade

Portanto não e preciso pagar o dizimo para seguir ,nem se batizar,nem se convertem em Jesus Cristo de fato e o contrario como se segue nas escrituras:

»HEBREUS 7
·UM SACERDOTE SEGUNDO A ORDEM DE MELQUISEDEQUE
9 E, por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos.
10 Porque ainda ele estava nos lombos de seu pai quando Melquisedeque lhe saiu ao encontro.
11 De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão?
12 Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei.
13 Porque aquele de quem estas coisas se dizem pertence a outra tribo, da qual ninguém serviu ao altar,
14 Visto ser manifesto que nosso Senhor procedeu de Judá, e concernente a essa tribo nunca Moisés falou de sacerdócio.
15 E muito mais manifesto é ainda, se à semelhança de Melquisedeque se levantar outro sacerdote,
16 Que não foi feito segundo a lei do mandamento carnal, mas segundo a virtude da vida incorruptível.
17 Porque dele assim se testifica: Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque.
18 Porque o precedente mandamento é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade
19 (Pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou) e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus.
20 E visto como não é sem prestar juramento (porque certamente aqueles, sem juramento, foram feitos sacerdotes,
21 Mas este com juramento por aquele que lhe disse: Jurou o Senhor, e não se arrependerá; Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque),
22 De tanto melhor aliança Jesus foi feito fiador.



»HEBREUS 7
·UM SACERDOTE SEGUNDO A ORDEM DE MELQUISEDEQUE
1 PORQUE este Melquisedeque, que era rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou;
2 A quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz;
3 Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre.
4 Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos.
5 E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão.
6 Mas aquele, cuja genealogia não é contada entre eles, tomou dízimos de Abraão, e abençoou o que tinha as promessas.
7 Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior.
8 E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive.
9 E, por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos.
10 Porque ainda ele estava nos lombos de seu pai quando Melquisedeque lhe saiu ao encontro.
11 De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão?
12 Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei.
13 Porque aquele de quem estas coisas se dizem pertence a outra tribo, da qual ninguém serviu ao altar,
14 Visto ser manifesto que nosso Senhor procedeu de Judá, e concernente a essa tribo nunca Moisés falou de sacerdócio.
15 E muito mais manifesto é ainda, se à semelhança de Melquisedeque se levantar outro sacerdote,
16 Que não foi feito segundo a lei do mandamento carnal, mas segundo a virtude da vida incorruptível.
17 Porque dele assim se testifica: Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque.
18 Porque o precedente mandamento é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade
19 (Pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou) e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus.
20 E visto como não é sem prestar juramento (porque certamente aqueles, sem juramento, foram feitos sacerdotes,
21 Mas este com juramento por aquele que lhe disse: Jurou o Senhor, e não se arrependerá; Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque),
22 De tanto melhor aliança Jesus foi feito fiador.
23 E, na verdade, aqueles foram feitos sacerdotes em grande número, porque pela morte foram impedidos de permanecer,
24 Mas este, porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo.
25 Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.
26 Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus;
27 Que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo.
28 Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho, perfeito para sempre.


Site de estudo das escrituras


Mandamentos de Buda

Mandamentos de Buda

Os dez principais mandamentos de buda


Os Cinco Preceitos fundamentais de buda

A mora­li­da­de é o ponto de par­ti­da de todos os bons dar­mas e o ali­cer­ce do cres­ci­men­to espi­ri­tual. Ela se ­baseia no reco­nhe­ci­men­to de que o eu não tem a primazia e que deve apren­der a res­pei­tar os direi­tos, os sen­ti­men­tos e as neces­si­da­des dos ­demais seres sencientes.
As prin­ci­pais obri­ga­ções ­morais ensi­na­das pelo Buda são os cha­ma­dos Cinco Precei­tos, que cons­ti­tuem ­regras ou prin­cí­pios para orien­tar o comportamen­to. Suas finalida­des bási­cas são:

  • evi­tar que pre­ju­di­que­mos ­outros seres;
  • aju­dar-nos a criar bom carma, ou méri­to, para nós mes­mos.

O carma nega­ti­vo é inva­ria­vel­men­te gera­do pelas más inten­ções. Sempre que, propo­si­tal ou cons­cien­te­men­te, pre­ju­di­que­mos outro ser, somos cul­pa­dos de agir com más inten­ções. O Buda ensi­nou os Cinco Preceitos para nos auxi­liar a supe­rar o hábi­to de lesar os ­demais e a nós mes­mos com as nossas más inten­ções.
Fundamento da mora­li­da­de budis­ta e ponto de par­ti­da para o ver­da­dei­ro crescimen­to do ser huma­no, os Cinco Preceitos são:

  • Não matar.
  • Não rou­bar.
  • Não men­tir.
  • Não ter má con­du­ta ­sexual.
  • Não se entorpecer com álcool ou drogas.

Para Compreender os Cinco Preceitos
Os pre­cei­tos são enun­cia­dos na forma nega­ti­va, por­que o pri­mei­ro passo para o crescimen­to moral é sem­pre dei­xar de fazer as coi­sas que prejudi­quem outros seres sencien­tes. Antes de sequer come­çar a pen­sar em como aju­dar o pró­xi­mo, é neces­sá­rio, antes, parar de pre­ju­di­cá-lo. Vamos detalhar, a ­seguir, cada um des­ses pre­cei­tos fun­da­men­tais.

Não matar
Matar inten­cio­nal­men­te um ser sen­cien­te é um modo muito grave de pre­ju­di­car alguém. Se pos­sí­vel, deve­mos evi­tar matar até mesmo camundongos, per­ni­lon­gos, formigas e outros ani­mais peque­nos. Ao res­pei­tar a menor e mais inde­fe­sa cria­tu­ra, adotamos uma ati­tu­de de res­pei­to por todos os seres. Esse tipo de res­pei­to é a base de todos os méri­tos.
Como o budis­mo é uma religião cen­traliza­da na vida huma­na e, uma vez que o Buda disse ser a vida huma­na par­ti­cu­lar­men­te pre­cio­sa, matar outro ser huma­no é a mais grave forma de matar. Matar um ser huma­no de pro­pó­si­to é ato gra­vís­si­mo, que resul­ta sem­pre em carma nega­ti­vo tam­bém muito grave.
O mau carma gera­do pelo assas­si­na­to varia de pes­soa para pes­soa, pois as circunstân­cias que levam à trans­gres­são são sem­pre dife­ren­tes. Um indí­cio da gra­vi­da­de do homi­cí­dio pode ser per­ce­bi­do quan­do se ana­li­sa o que acon­te­cecom um mongeou monja budis­ta que venha a matar um ser huma­no: essa pes­soa será expul­sa do monastério, não terá per­mis­são para con­vi­ver com outros mon­ges e mon­jas e, com toda a cer­te­za, renas­ce­rá no infer­no. Essa retri­bui­ção não pode ser abrandada, nem mesmo pelo mais sincero ato de arre­pen­di­men­to.
Matar um ani­mal ou um inse­to tam­bém con­fi­gu­ra uma vio­la­ção do primei­ro preceito, ape­sar de não ser con­si­de­ra­da uma ofensa tão grave quan­to matar um ser huma­no. As semen­tes noci­vas plan­ta­das na cons­ciên­cia quan­do a pes­soa mata ani­mais podem ser erradi­ca­das por meio de atos de sincero arre­pen­di­men­to.
A proi­bi­ção de matar figu­ra em pri­mei­ro lugar entre os Cinco Preceitos por­que é a menos sutil de todas e, por­tan­to, con­sis­te no ali­cer­ce das ­outras. Quem con­se­gue per­ce­ber que matar é erra­do pode come­çar a ver que as outras for­mas de causar dano tam­bém são erra­das.
Observar o pre­cei­to que proí­be matar é algo que traz gran­des bene­fí­cios espirituais, ensi­nan­do-nos a pra­ti­car a com­pai­xão e a pen­sar com pro­fun­di­da­de nas necessi­da­des e nos direi­tos dos ­outros seres. Na ver­da­de, todos os seres são ape­nas um. Se não con­se­guir­mos res­pei­tar os ­outros, como pode­re­mos res­pei­tar a nós mes­mos? E, sem res­pei­to pró­prio, como ser dig­nos de conhecer a nossa natu­re­za búdi­ca?
Muita gente per­gun­ta como as plan­tas devem ser con­si­de­ra­das à luz desse primeiro pre­cei­to. Sendo elas seres vivos, não seria erra­do matá-las? O Buda disse que os ani­mais e os inse­tos, por terem cons­ciên­cia ou per­cep­ção, são muito dife­ren­tes das plantas. Em última aná­li­se, todas as coi­sas deste mundo são dota­das de natu­re­za búdi­ca e devem ser res­pei­ta­das. Contudo, uma vez que os ani­mais têm cons­ciên­cia, devem ser trata­dos com espe­cial res­pei­to, pois, como nós, eles tam­bém estão em meio à jor­na­da que só se conclui com o des­per­tar com­ple­to.
Os budis­tas chi­ne­ses geral­men­te dão maior ênfa­se ao vege­ta­ria­nis­mo do que os de outras tra­di­ções. O pra­ti­can­te que adota a dieta vege­ta­ria­na se desas­so­cia total­men­te do ciclo de criar e matar ani­mais. O Sutra do Grande Nirvana diz: “Aqueles que comem carne per­tur­bam o desen­vol­vi­men­to da grande com­pai­xão. Onde quer que andem, parem, se sen­tem ou se dei­tem, o chei­ro da carne que come­ram pode ser sen­ti­do por ­outros seres sen­cien­tes, os quais, con­se­quen­te­men­te, se ame­dron­tam”.

Pessoas que gos­tam de matar cau­sam repul­sa em ­outros seres vivos, ao passo que aque­las que não gos­tam de matar ­atraem para si os ­outros seres vivos.
Tratado sobre a Perfeição da Grande Sabedoria

Não rou­bar
Não pre­ju­di­car os ­outros de nenhu­ma forma é o fun­da­men­to de todos os Cinco Preceitos. Quem rouba lesa, por­que viola o direi­to de pro­prie­da­de e a con­fian­ça na integrida­de do mundo ao redor. Define-se “rou­bar” como o ato de se apro­priar de qualquer coisa que não seja sua. O dano pode ser gera­do por meio de frau­de ou enga­no, pela remo­ção físi­ca de um obje­to per­ten­cen­te a outra pes­soa, pela esca­mo­tea­ção das leis – seja como for, toda forma de apropria­ção con­fi­gu­ra roubo.
Também é roubo tomar empres­ta­do e não devol­ver, ou devol­ver o obje­to avaria­do. Não entre­gar algo que foi con­fia­do aos seus cui­da­dos como por­ta­dor, também é um tipo de roubo. Exemplos disso ­variam do ato mes­qui­nho de não entre­gar um obje­to de pouco valor até o ato grave de apro­pria­ção da heran­ça que ­alguém lhe con­fiou para que pas­sas­se aos herdeiros de direi­to.
O códi­go budis­ta de con­du­ta moral con­si­de­ra o roubo uma trans­gres­são tão mais séria quan­to maior o valor do obje­to toma­do. Caso o obje­to seja de valor irri­só­rio, seu roubo é con­si­de­ra­do ape­nas um com­por­ta­men­to “impu­ro”. Sementes cár­mi­cas são plantadas mesmo pelos meno­res rou­bos, mas o compor­ta­men­to impu­ro não é tão sério como o roubo propriamente dito. Roubos meno­res, cate­go­ri­za­dos como ações impu­ras, seriam, por exem­plo, não devol­ver uma cane­ta esfe­ro­grá­fi­ca, pegar um enve­lo­pe sem pedir ou utilizar algu­ma coisa sem per­mis­são do dono.
O pre­cei­to de não rou­bar é um dos mais difí­ceis de serem segui­dos, porque todos são ten­ta­dos a pegar ou man­ter coi­sas que não lhes per­ten­cem. Ficar com o livro de um amigo, levar a toa­lha do hotel, car­re­gar para casa mate­rial do escri­tó­rio, uti­li­zar o tele­fo­ne comer­cial ina­de­qua­da­men­te e assim por dian­te, quei­ra­mos ou não admi­ti-lo, são, também, roubo.
O sábio nunca se afer­ra a nada; por­tan­to, nada se afer­ra a ele. As pessoas ­comuns afer­ram-se a tudo; logo, ficam apri­sio­na­das às suas ilu­sões pelo carma e pela cobi­ça.
De acor­do com o Sutra Avatamsaka (Sutra da Guirlanda de Flores), roubos graves levam ao renas­ci­men­to em um dos três pla­nos infe­rio­res da exis­tên­cia. Além disso, assim que o renascimento for como ser huma­no, este se dará em con­di­ções de pobre­za e atormentado pelas necessida­des materiais.

O Buda disse: “Ananda, como igno­ram a ver­da­de, os seres sen­cien­tes aferram-se aos seus dese­jos e ocul­tam sua sabe­do­ria sob o véu de suas ­ideias pre­con­ce­bi­das”.
Sutra do Grande Nirvana

Não men­tir
A defi­ni­ção mais sim­ples de men­tir é não dizer a ver­da­de. A men­ti­ra pode ser também qual­quer tipo de enga­na­ção, dupli­ci­da­de, fal­si­da­de, dis­tor­ção ou infor­ma­ção errônea. Trata-se de ofen­sa muito grave, por­que viola a confiança das pes­soas e as leva a duvi­dar de suas próprias intui­ções. Os princi­pais tipos de men­ti­ra são dois:

  • men­ti­ra por omis­são;
  • men­ti­ra intencional.

A men­ti­ra intencional é aque­la ine­quí­vo­ca, pra­ti­ca­da com o propósi­to de enga­nar alguém. A mentira por omissão é a sone­ga­ção de informações com o intuito de enganar alguém. Os dois tipos são muito gra­ves e ambos geram sério carma nega­ti­vo.
As men­ti­ras podem ser clas­si­fi­ca­das em três cate­go­rias:

  • gran­des men­ti­ras;
  • men­ti­ras menos gra­ves;
  • men­ti­ras de con­ve­niên­cia.

Considera-se que a pior men­ti­ra é ­alguém se dizer ilu­mi­na­do quan­do não o é, ou ale­gar ter pode­res para­nor­mais que não tem. Se esse tipo de menti­ra for con­ta­do por um monge ou uma monja, a ofen­sa é ainda mais grave.
Mentiras menos graves são todas as ­outras. Por exem­plo, ­alguém dizer ter visto algo que não viu, ou que não viu algo que viu, ou dizer ser falso o que é ver­da­dei­ro ou ser ver­da­dei­ro o que é falso.
Um exem­plo de men­ti­ra de con­ve­niên­cia seria não reve­lar a um doen­te ter­mi­nal a gra­vi­da­de de seu esta­do. Ou ame­ni­zar uma ver­da­de para evi­tar que uma crian­ça sofra um trau­ma psi­co­ló­gi­co. Na men­ti­ra de con­ve­niên­cia, impor­ta levar em conta a inten­ção que nos ins­pi­ra e a ava­lia­ção que faze­mos dessa inten­ção. Se tiver­mos cer­te­za de que causaremos mais bem do que mal com a men­ti­ra, não esta­re­mos vio­lan­do o pre­cei­to.

Aquele que mente ilude – pri­mei­ra­men­te a si pró­prio e ­depois aos ­outros. Trata a ver­da­de como se fosse falsa e o falso como ver­da­dei­ro. Confundindo total­men­te o ver­da­dei­ro e o falso, não con­se­gue aprender o que é bené­fi­co. Ele é como um reci­pien­te tam­pa­do no qual água limpa não pode ser des­pe­ja­da.
Tratado sobre a Perfeição da Grande Sabedoria

Não ter má con­du­ta ­sexual
Entende-se por não ter má con­du­ta ­sexual a prá­ti­ca ­sexual que viole as leis e costu­mes da socie­da­de. Paralelamente, o inces­to e qual­quer outra condu­ta ­sexual que lese ou viole os direi­tos de outra pes­soa são tam­bém consi­de­ra­dos má con­du­ta sexual.
Alguns exem­plos de con­du­ta abu­si­va, mesmo para pes­soas legal­men­te casa­das: ter rela­ções ­sexuais na hora erra­da, no local erra­do, em exces­so ou ter rela­ções insen­sa­tas.
Na hora erra­da sig­ni­fi­ca no fim de uma gra­vi­dez nor­mal, em momen­tos de reti­ro ou ocasiões em que este­ja­mos doen­tes. Locais erra­dos para relações sexuais são tem­plos, luga­res públi­cos ou à vista de ­outros. Ter rela­ções sexuais em exces­so sig­ni­fi­ca devo­tar-se tanto ao sexo que a pró­pria vita­li­da­de se esgo­ta. Sexo insen­sa­to equi­va­le a mas­tur­bar-se em exces­so, ven­der o corpo por dinhei­ro ou em troca de favo­res, ado­tar con­du­tas sexuais que desper­tem emoções desar­ra­zoa­das (ou seja, emo­ções que bro­tem da cobi­ça, da raiva ou da ignorância).

Não abu­sar de dro­gas ou bebi­das alcoólicas
Uma tra­du­ção mais lite­ral deste pre­cei­to seria: “Prometo abs­ter-me do entorpecimen­to e da impru­dên­cia resul­tan­tes da uti­li­za­ção de dro­gas ou da inges­tão de bebidas alcoó­li­cas”. Em pou­cas pala­vras, o pre­cei­to diz: não se entor­pe­ça. O pro­pó­si­to dele é evi­tar que faça­mos ou diga­mos coi­sas estú­pi­das enquan­to nos­sos sen­ti­dos estiverem alte­ra­dos sob o efei­to de dro­gas ou bebidas alcoó­li­cas.
Os qua­tro pri­mei­ros pre­cei­tos são em si vio­la­ções ­morais lesi­vas, prejudiciais aos outros por natu­re­za. Já o consumo de dro­gas ou de bebi­das alcoó­li­cas não seria algo intrin­se­ca­men­te malé­fi­co, uma vez que é um ato que pre­ju­di­ca mais diretamente o próprio usuário. Entretanto, o Buda adver­te que o con­su­mo des­sas subs­tân­cias alte­ra a consciência, tendo como resultado ­sérios lap­sos de dis­cer­ni­men­to e a con­se­quen­te violação dos outros pre­cei­tos.
O Shastra Abhidharma-mahavibhasha conta uma his­tó­ria que ilus­tra como o con­su­mo de ­álcool pode levar à vio­la­ção de todos os ­outros pre­cei­tos. Refere-se a um budis­ta que se embe­be­dou e deci­diu rou­bar uma gali­nha de sua vizi­nha. Roubou, matou e comeu a ave. Quando a vizi­nha per­gun­tou se ele tinha visto a gali­nha, res­pon­deu que não. A par­tir daí, o sujei­to con­ti­nuou a devo­tar-se à pró­pria ruína, lan­çan­do olha­res las­ci­vos à vizi­nha e uti­li­zan­do com ela lin­gua­gem sexual­men­te pro­vo­ca­ti­va. A ­cadeia de even­tos que o levou a que­brar todos os Cinco Preceitos come­çou com o pri­mei­ro drin­que. Se não tives­se bebi­do, jamais teria plan­ta­do tan­tas semen­tes cár­mi­cas nega­ti­vas. Tenho cer­te­za de que todo mundo conhe­ce exem­plos pio­res do que esse no mundo atual.
Ao con­si­de­rar as con­se­quên­cias da vio­la­ção do prin­cí­pio rela­ti­vo a drogas e álcool, deve­mos levar em conta que o budis­mo é uma reli­gião de mora­li­da­de, autocontrole e sabedo­ria. Qualquer coisa que anu­vie a mente ou entor­pe­ça a razão inevita­vel­men­te diminui tanto nossa sabe­do­ria quan­to nosso auto­con­tro­le.

Quem qui­ser atra­ves­sar o gran­de ocea­no do nas­ci­men­to e morte deve obser­var os Cinco Preceitos de todo o cora­ção e com a mente por intei­ro.
Sutra Upasaka-shila (Sutra sobre os Preceitos de Upasaka)

­
A Importância da Moralidade
Quem não dá muita impor­tân­cia à mora­li­da­de geral­men­te acha que a obser­vân­cia de um códi­go de con­du­ta moral res­trin­ge a liber­da­de. Nada poderia estar mais longe da ver­da­de. A mora­li­da­de não cer­ceia nossa liberdade – liber­ta-nos da ilu­são.
As cor­ren­tes cár­mi­cas que nos apri­sio­nam à ilu­são só podem ser destruí­das por meio de uma vida moral. Em vez de ver a mora­li­da­de como um fardo desa­gra­dá­vel, devería­mos con­si­de­rá-la uma opor­tu­ni­da­de para uma vida mais subli­me. É ape­nas pela mora­li­da­de que nos dife­ren­cia­mos dos seres dos pla­nos de exis­tên­cia infe­rio­res.
Assim como a sere­ni­da­de e a com­pos­tu­ra são essen­ciais à medi­ta­ção, a moralidade é essen­cial ao cres­ci­men­to do ser huma­no. O obje­ti­vo dos Cinco Preceitos não é opri­mir, eles sim­ples­men­te cons­ti­tuem uma das três ins­tru­ções bási­cas pro­fe­ri­das pelo Buda sobre a evo­lu­ção rumo a uma cons­ciên­cia mais ele­va­da, que são:

  • mora­li­da­de;
  • medi­ta­ção;
  • sabe­do­ria.

Em ter­mos ­gerais, a medi­ta­ção ­baseia-se na mora­li­da­de, enquan­to a sabe­do­ria tem por fun­da­men­to a medi­ta­ção. A mora­li­da­de é o ali­cer­ce necessá­rio para a medi­ta­ção e para a sabe­do­ria.
De acor­do com o Buda, se seguir­mos os Cinco Preceitos, tere­mos uma melho­ra em nossa vida pre­sen­te e nas futu­ras, posto que esta­re­mos plan­tan­do as semen­tes de nosso futu­ro. Naturalmente, o êxito na obser­vân­cia dos Cinco Preceitos não é conquistado da noite para o dia. Leva tempo para a mente iludi­da se abrir total­men­te às gran­dio­sas e liberta­do­ras expan­sões de sabedoria que se des­cor­ti­nam quan­do a mente come­ça­ a compreender os níveis mais ele­va­dos.
Raras são as pes­soas que con­se­guem ­seguir todos os Cinco Precei­tos desde o momen­to em que tomam con­ta­to com eles pela pri­mei­ra vez. Por isso, o Buda recomendou que, no come­ço, os prin­cí­pios sejam obser­va­dos de forma gra­dual. Primeiro, seguin­do o prin­cí­pio de não matar; em segui­da, passa-se a cada um dos ­outros três, terminan­do com o prin­cí­pio rela­ti­vo a não abusar de dro­gas e ­álcool.
A esse res­pei­to, o Tratado sobre a Perfeição da Grande Sabedoria diz: “Existem Cinco Preceitos. No pro­ces­so de apren­dê-los, deve-se ini­ciar com o prin­cí­pio de não matar e seguir daí até apren­der a ­seguir o prin­cí­pio sobre não con­su­mir bebi­das inebriantes. Quando um pre­cei­to é obser­va­do, diz-se que o pri­mei­ro passo foi dado. Quando dois ou três são obser­va­dos, diz-se que alguns pas­sos foram dados. Quando quatro prin­cí­pios já podem ser observados, diz-se que a maio­ria dos pas­sos já foi dada. Quando todos os Cinco Princípios são segui­dos, diz-se que os pre­cei­tos foram cum­pri­dos. Nesse pro­ces­so, devem-se conside­rar as incli­na­ções pes­soais para deci­dir a sequência em que se vão aprender os precei­tos”.
Sendo a mora­li­da­de, a medi­ta­ção e a sabe­do­ria as três cate­go­riasem que o Budadivi­diu seus ensi­na­men­tos, são tam­bém três as clas­ses de transgres­sões con­tra os preceitos:

  • trans­gres­sões do corpo;
  • trans­gres­sões da fala;
  • trans­gres­sões da mente.

Os pre­cei­tos de não matar, não rou­bar e não ter má con­du­ta ­sexual dizem res­pei­to às ativida­des do corpo, ao passo que o de não men­tir se associa à fala. Todos os pre­cei­tos têm a ver com a mente, é claro, pois todas as ações e inten­ções nas­cem na mente.
Corpo, fala e mente não guar­dam cor­res­pon­dên­cia exata com moralidade, meditação e sabe­do­ria, ape­sar de esta­rem envol­vi­dos com as mes­mas áreas. Com a morali­da­de, aprende­mos a con­tro­lar os atos do corpo. Com a medi­ta­ção, apren­de­mos a con­tro­lar a lingua­gem e a elaboração de conceitos. Com a sabe­do­ria comum, apren­de­mos a uti­li­zar a mente para aju­dar o pró­xi­mo e, simul­ta­nea­men­te, a nós mes­mos. No Sutra do Grande Nirvana, o Buda diz: “Ananda, esses pre­cei­tos morais devem pas­sar a ser seu maior mestre. Observando-os e fun­da­men­tan­do neles a sua prá­ti­ca, você con­quis­ta­rá o samádi pro­fun­do e a sabe­do­ria que trans­cen­de a tudo neste mundo”.
De acor­do com o Sutra Sandhi-nirmochana (Sutra Elucidativo da Profundidade do Irrevelado), levar uma vida moral, seguin­do os Cinco Preceitos, con­fe­re-nos dez bên­çãos. O sutra diz que, em últi­ma ins­tân­cia, a moralida­de nos leva a con­quis­tar o esta­do de onis­ciên­cia; a ­ganhar a capacidade de aprender como um Buda apren­de; a nunca prejudicar os ­sábios; a manter os nos­sos votos; a ter paz; a con­quis­tar o não apego à vida e à morte; a desejar o nir­va­na; a ter uma mente imaculada; a che­gar ao mais eleva­do samádi, ou con­cen­tra­ção; a ter fé firme e reso­lu­ta.
O Buda sem­pre pedia que seus mon­ges se mantives­sem cal­mos e se mostras­sem calmos. A mora­li­da­de pode ser con­ce­bi­da como um tipo de serenida­de que é muito confor­tá­vel para aque­le que a pra­ti­ca. Vivendo de acordo com os Cinco Preceitos, começa­mos a nos sintoni­zar não só com os ensi­na­men­tos do Buda, mas tam­bém com a pura mente do Buda inte­rior. A tran­qui­li­da­de fun­da­da na ins­pi­ra­ção que emana da mente búdi­ca ­jamais pode ser aba­la­da e sem­pre se mos­tra­rá cor­re­ta.

Aquele que obser­va os Cinco Preceitos é sem­pre superior até mesmo que o mais rico e pode­roso que os vio­la.
A fra­grân­cia das flo­res e da doce madei­ra ao longe não pode ser sen­ti­da, mas a doce fra­grân­cia da mora­li­da­de em todas as dez dire­ções será sen­ti­da.
Aquele que obser­va os Cinco Preceitos está sempre ale­gre e satis­fei­to e sua boa repu­ta­ção à distância será conhe­ci­da; seres celes­tiais amor e res­pei­to por ele sentirão e sua vida neste mundo será com doce êxta­se preenchida.



Site de referencia



Os dez preceitos ou mandamentos do Budismo
Monja Isshin

Buda disse aos seus discípulos, "Existem dez preceitos Prjtimoksa (maiores) de Bodhisattva. Se alguém recebe os preceitos mas não os recita, não é um Bodhisattva nem uma semente do estado Buda. Também eu recito estes preceitos. Todos os Bodhisattvas os estudaram no passado, os estudarão no futuro e os estudam agora. Seguidamente explicarei as características principais dos preceitos de Bodhisattva. Deveis estudá-los e observá-los de todo o coração."

1. Primeiro Preceito Maior: Não Matar

Um discípulo de Buda não deve matar, encorajar outros a matar, matar por expedientes, louvar o ato de matar, rejubilar-se ao presenciar o ato de matar ou matar mediante encantamentos ou mantras desviantes. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de matar e não deve matar intencionalmente qualquer criatura viva.

Enquanto discípulo de Buda, deve desenvolver uma mente compassiva e filial, procurando sempre meios hábeis para salvar e proteger todos os seres. Se, pelo contrário, falha em se restringir, tirando prazer cruel em matar, comete uma ofensa Parajika (maior).

2. Segundo Preceito Maior: Não Roubar


Um discípulo de Buda não deve roubar, encorajar outros a roubar, roubar por expedientes, roubar mediante encantamentos ou mantras desviantes. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de roubar. Nenhum valor ou bem, mesmo pertencente a fantasmas, espíritos ou ladrões, seja ele pequeno como uma agulha ou uma erva, pode ser roubado.

Enquanto discípulo de Buda, deve desenvolver uma mente misericordiosa, compassiva e filial - ajudando sempre as pessoas a obterem méritos e virtudes e a alcançarem felicidade. Se, pelo contrário, ele rouba o que pertence a outros, comete uma ofensa Parajika.

3. Terceiro Preceito Maior: Não Manter Condutas Sexuais Impróprias

Um discípulo de Buda não deve envolver-se em atos licenciosos ou encorajar outros a fazê-lo. [Enquanto Monge] não deve ter relações sexuais com nenhuma fêmea - seja ela humana, animal, divindade ou espírito - nem criar as causas, condições, métodos ou karma dessa má conduta. Além disso, não deve envolver-se em conduta sexual imprópria com ninguém.

Um discípulo de Buda deve ter uma mente filial, salvando os seres e instruindo-os no Dharma da pureza e castidade. Se, em vez disso, é desprovido de compaixão e encoraja outros a se envolverem em condutas sexuais impróprias, ou envolve-se promiscuamente com alguém, incluindo animais ou mesmo a sua mãe, filha, irmã ou outros parentes próximos, comete uma ofensa Parajika.

4. Quarto Preceito Maior: Não Mentir Nem Falar com Falsidade

Um discípulo de Buda não deve usar palavras ou expressões falsas, nem encorajar outros a mentir ou mentir mediante expedientes. Não deve envolver-se nas causas, condições, métodos ou karma de mentir, dizendo ter visto o que não viu ou vice-versa, ou mentindo implicitamente mediante meios físicos ou mentais. Como discípulo de Buda deve manter sempre a Fala Correta e o Ponto de Vista Correto e levar os outros a mantê-los também. Se, em vez disso, conduz os outros a um discurso errôneo, a pontos de vista errôneos ou mau karma comete uma ofensa Parajika.

5. Quinto Preceito Maior - Não Vender Bebidas Alcoólicas


Um discípulo de Buda não deve negociar bebidas alcoólicas ou encorajar os outros a fazê-lo. Ele não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de vender qualquer substância tóxica, porque os tóxicos são a fonte de todos os tipos de ofensas.

Enquanto discípulo de Buda, deve ajudar todos os seres a alcançar sabedoria clara - se em vez disso os induz a um pensamento perturbado e turvo, comete uma ofensa Parajika.

6. Sexto Preceito Maior: Não Veicular as Faltas da Assembléia

Um discípulo de Buda não deve veicular as faltas ou infrações de Bodhisattvas ordenados ou leigos, nem de monges e monjas comuns, nem encorajar outros a fazê-lo. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de discutir as faltas da assembléia.

Enquanto discípulo de Buda, sempre que ouça pessoas malévolas, não-Budistas ou seguidoras dos Dois Veículos falarem de práticas contrárias aos preceitos no seio da comunidade Budista, deve instruí-los com mente compassiva e levá-los a desenvolver uma fé sadia no Mahayana. Se, em vez disso, discute as faltas e más ações que ocorram no seio da assembléia, comete uma ofensa Parajika.

7. Sétimo Preceito Maior: Não Se Louvar Depreciando os Outros

Um discípulo de Buda não deve louvar-se e falar mal dos outros ou encorajar outros a fazê-lo. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de se louvar a si mesmo e depreciar os outros.

Enquanto discípulo de Buda deve estar disposto a se sacrificar por todos os seres e a suportar humilhações e calúnias - aceitando censuras e deixando que os outros seres recebam toda a glória.

Se, em vez disso, exibe as suas virtudes e encobre os aspectos positivos dos outros, fazendo desse modo com que sofram calúnias, comete uma ofensa Parajika.

8. Oitavo Preceito Maior: Não ser Avarento Nem Abusivo

Um discípulo de Buda não deve ser avarento nem encorajar outros a sê-lo. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma da avareza. Enquanto Bodhisattva, sempre que uma pessoa necessitada pede ajuda, deve dar-lhe o que quer que ela precise. Se, em vez disso, com raiva e ressentimento, lhe nega toda a assistência - recusando-se a ajudar ainda que com apenas um centavo, uma agulha ou uma erva, mesmo que com uma sentença ou verso ou uma letra do Dharma, mas em vez disso, censura e insulta essa pessoa - comete uma ofensa Parajika.

9. Nono Preceito Maior: Não Alimentar Raiva e Ressentimento

Um discípulo de Buda não deve acolher o sentimento de raiva ou encorajar outros a se enfurecer. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma da raiva.

Enquanto discípulo de Buda, deve ser compassivo e filial, ajudando todos os seres a desenvolverem boas raízes de não-confrontação. Se, em vez disso, insulta e desrespeita os seres, mesmo seres de transformação [tais como divindades ou espíritos] com palavras rudes, agredindo-os com o punho ou com o pé, com uma faca ou com um pau - ou guarda rancor mesmo depois de a vítima confessar os seus erros e pedir perdão com uma voz doce e conciliatória - o discípulo comete uma ofensa Parajika.

10. Décimo Preceito Maior: Não Caluniar as Três Jóias

Um discípulo de Buda não deve falar mal dos Três Tesouros ou encorajar outros a fazê-lo. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma da calúnia. Se um discípulo ouve ainda que uma só palavra de calúnia contra Buda, proferida por não-Budistas ou seres malévolos, experimenta uma dor semelhante à de trezentas setas a trespassarem o seu coração. Como pode então ser possível ele mesmo caluniar as Três Jóias?

Assim, se um discípulo é desprovido de fé e de sentimentos filiais e ajuda pessoas malévolas ou com noções aberrantes a caluniar os Três Tesouros, comete uma ofensa Parajika.


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